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Regionais e pastorais incorporam as novas diretrizes da ação evangelizadora em seus planos de ação


Foto: CNBB

Após a 57ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil realizada em Aparecida (SP) em maio deste ano, o desafio para o conjunto da Igreja no Brasil (Igrejas particulares, regionais, organismos e pastorais) é incorporar as novas diretrizes gerais da ação em seus planos de trabalho e planejamentos pastorais.

Para o arcebispo de São Luís (MA) e coordenador da comissão de redação do tema central da 57ª Assembleia Geral da CNBB, dom José Belisário, “as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil são uma proposta por parte da CNBB aos vários segmentos da Igreja – arqui/dioceses, paróquias, comissões pastorais, vida consagrada, movimentos. “Todos esses segmentos têm quatro anos pela frente – 2019 a 2013 – para que, inspirando-se nelas, redijam seus planos e programas”, disse.

O primeiro passo nessa direção, segundo dom Belisário, é o contato com as novas Diretrizes através do estudo e discussão. “Pelo que estou informado, as novas Diretrizes estão sendo muito bem recebidas nas várias regiões do Brasil”, ressaltou.

Um bom exemplo, vem da Pastoral Familiar que reunida em sua 43ª Assembleia Ordinária realizada em Brasília de 5 a 7 de julho, aprofundou o trabalho da pastoral no contexto das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizara (DGAE) 2019-2023 da Igreja no Brasil.

“As novas diretrizes falam da casa que tem a porta aberta para entrar e sair. Como Pastoral Familiar, se nós abrirmos vamos ter uma Igreja mais viva, se fecharmos nós estamos comprometendo a própria Evangelização”, destacou o bispo de Rio Grande (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, dom Ricardo Hoepers.

No dia 6 de julho, o Regional Nordeste 4 da CNBB fez o mesmo movimento em sua 29ª Assembleia de Pastoral do Regional cujo principal objetivo foi estudar as novas diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. Os bispos do Piauí escreveram e enviaram uma mensagem com a síntese do estudo às comunidades eclesiais missionárias da região.

DGAE em prática – Para o bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella um dos desafios é “ajudar o restante da presidência e toda a Conferência a viver e implantar as diretrizes gerais aprovadas na última assembleia”. A proposta, segundo dom Joel, é “dentro do possível, oferecer seminários, cursos, encontros, até usar os recursos da comunicação com materiais breves que estejam disponíveis na internet para conhecer as diretrizes”.

O padre Manoel de Oliveira Filho, membro da Comissão do Texto Central sobre as DGAE 2019-2023, lembrou que a CNBB apresenta diretrizes mais gerais, mas não apresenta um plano; Após a assembleia, segundo padre Manoel, o plano deve ser feito por cada instância da Igreja nas diferentes realidades. “Se a gente acredita no projeto vamos encontrar um caminho para que ele se torne real”, concluiu.

Para facilitar os estudos das novas diretrizes, a CNBB, por meio da Edições CNBB, lançou a publicação “Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil para o quadriênio 2019 – 2023″. A publicação integra a série Documentos da CNBB sob o nº 109.

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