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Pastoral da Criança promove encontro com bispos de doze estados brasileiros


Foto: CNBB

A Coordenação Nacional da Pastoral da Criança recebeu, nos dias 20 e 21 de agosto, 16 bispos de várias regiões do Brasil, para celebrar as conquistas, avaliar os desafios e a situação atual da Pastoral, julgar e definir estratégias de atuação. O encontro voltado para bispos referenciais da Pastoral, novos bispos e alguns convidados ocorreu em Curitiba (PR) e teve como objetivo apresentar o trabalho que é desenvolvido em todo o país, além fortalecer a atuação em conjunto com os prelados.

Estiveram em visita à sede da Pastoral da Criança e ao Museu da Vida bispos de Alagoas, Amazonas, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

No dia 20 de agosto, no Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, foi realizada uma Missa em ação de graças pela Pastoral da Criança com a participação dos 16 Bispos, voluntários e convidados.

Segundo coordenadora nacional da Pastoral da Criança, irmã Veneranda Alencar, “os bispos são uma grande força da Igreja e de apoio ao trabalho da Pastoral da Criança e estamos muito felizes em poder, juntos, à luz também do Evangelho, avaliar nossa situação atual e traçar estratégias para um agir em conjunto”.

Para o arcebispo de Maringá e presidente do Conselho Diretor da Pastoral da Criança, dom Anuar Battisti, “é sempre uma imensa alegria e uma benção poder receber os bispos na sede da Coordenação Nacional e do Museu da Vida e podermos, juntos, celebrar a atuação e definirmos estratégias para chegar ainda mais a quem precisa”.

Nos dois dias de encontro, os bispos puderam conhecer algumas das exposições do Museu da Vida e discutir sobre os desafios atuais da Pastoral da Criança, expor informações das suas regiões, dúvidas e sugestões de como tornar mais efetivo o trabalho em conjunto, bem como debater com a Coordenação Nacional estratégias de atuação.

Segundo o bispo de Governador Valadares (MG), dom Antônio Carlos Félix, o encontro é uma benção e uma oportunidade que todo bispo referencial deveria ter no início do seu tempo de acompanhamento da Pastoral da Criança: “Eu falo isso porque acompanhei a Pastoral da Criança por oito anos, só agora tive possibilidade de participar, e sinto que recebemos aqui tantas orientações preciosas que nos ajudam a compreender a missão da entidade, sua atuação, sua estrutura, os desafios, as iniciativas do dia a dia que são tomadas para aperfeiçoar o trabalho, as parcerias que eles tem com as universidades e outras Pastorais… Tudo isso é profundamente sério, Pastoral e humanitário. Esse momento é uma benção e deve acontecer sempre para atender cada vez mais Bispos Referenciais”.

O bispo de Oeiras (PI), dom Edilson Soares Nobre, considera o encontro de fundamental importância e conta que desde quando era padre acompanhava o trabalho da Pastoral da Criança. “Aqui pude receber várias informações da Coordenação Nacional que alargaram os nossos horizontes e ajudaram a entender como está a Pastoral e, sobretudo, a amplitude do trabalho que é realizado em todo o Brasil e em outros países. Também pudemos conhecer o impacto como ação missionária dentro de uma perspectiva que se busca, principalmente, dar uma atenção especial às crianças de famílias em situação de vulnerabilidade. Quanto mais o bispo conhece o trabalho realizado, maior será a proximidade entre ele e a equipe que está atuando na diocese”, contou.

O bispo de Palmeira dos Índios (AL), dom Manoel de Oliveira Soares Filho, também já conhecia o trabalho e destacou a importância de participar do evento como bispo novo: “é importante conhecer a atuação em nível de Diocese. Tenho um carinho grande pela Pastoral da Criança e participar desse encontro vai ajudar na minha necessidade de ter mais ferramentas para poder orientar melhor os padres, os coordenadores e de que forma eu posso ajudar na missão”.

Um dos destaques da discussão foi a importância do tema 1000 DIAS e formas de levar esse conteúdo ao conhecimento de cada vez mais pessoas. A discussão sobre a vontade e a necessidade de atrair voluntários capazes de possibilitar que a Pastoral da Criança chegue à todas as crianças e famílias pobres também esteve presente.

Para o coordenador nacional adjunto da Pastoral da Criança, dr. Nelson Arns Neumann, a realidade atual apresenta uma necessidade dos encontros mais frequentes com os bispos. “Com a mudança dos problemas enfrentados pelas famílias pobres e a diminuição do voluntariado, sentimos a urgência de encontrar com nossos pastores, ao menos, anualmente, para celebrar as conquistas destes mais 35 anos, avaliar os desafios e a situação atual de nossa Pastoral, julgar e definir estratégias de atuação. Sempre saímos todos desses encontros com a certeza de termos ainda uma longa caminhada pela frente, mas fortalecidos por podermos atuar em comunhão, sempre em busca de vida plena para todas as famílias e crianças pobres”.

Dom Luiz Antonio Ricci, bispo auxiliar de Niterói (RJ), ressaltou a importância do momento para “rever tudo aquilo que tem sido feito para incentivar nossos líderes e voluntários que fazem a Pastoral da Criança acontecer na realidade concreta do nosso povo, sobretudo das famílias, gestantes e crianças mais necessitadas. Muito boa a convivência, a atualização e a oportunidade de conhecer o Museu da Vida e poder levar uma palavra de motivação, um encorajamento para os nossos líderes que realizam esse trabalho tão importante em favor da vida. Nós, como bispos, somos àqueles que motivam nosso povo e também estamos saindo daqui motivados para continuar servindo à Jesus por meio dos pobres”.

A Pastoral da Criança atua junto às crianças, gestantes e famílias mais pobres, no Brasil e em outros 10 países. O fruto deste trabalho, atualmente, é o acompanhamento de mais de 49 mil gestantes, 845 mil crianças de zero a seis anos, por meio de mais de 139 mil voluntários, em mais de 26 mil comunidades de todos os estados brasileiros.

Com informações e fotos da Pastoral da Criança

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