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Ariana Frós

Diocese de Carolina, no Sul do Maranhão, celebra 100 anos da Catedral São Pedro de Alcântara



A diocese de Carolina celebrou no último sábado, dia 19 de outubro, os 100 anos da Catedral São Pedro de Alcântara. Esta é a quarta Catedral mais antiga do Maranhão, data de 1924, que contou com o apoio total dos Capuchinhos. De prelazia a diocese foram 21 anos, hoje a diocese de Carolina tem 13 paróquias que evangelizam a região Sul do Maranhão.


Durante os dias de celebração, houve o lançamento do livro "A Espiritualidade de São Pedro de Alcântara", de autoria do bispo diocesano, dom Francisco Lima Soares, juntamente com o padre Nilton Francisco, e o professor e escritor, Antônio de Pádua.



"Nós nos apaixonamos por São Pedro de Alcântara, e nós queríamos levar a um aprofundamento, uma socialização maior das ideias, da doutrina, dos comentários desse santo. A espiritualidade de São Pedro de Alcântara é hoje muito atual numa sociedade da velocidade, numa sociedade doente, numa sociedade cansada a meditação e a oração é uma das grandes saídas", afirmou o professor Antônio de Pádua.


Para encerrar as comemorações, uma missa campal foi realizada em frente à praça da Catedral, sendo presidida por dom Gilberto Pastana, arcebispo de São Luís do Maranhão, e presidente do Regional Nordeste 5, e concelebrada pelos demais bispos do regional e padres da diocese; além de autoridades locais.


"Foi muito bonita essa celebração, recordar toda essa história evangelizadora e ao mesmo tempo ver as dificuldades, os desafios para esse tempo presente. agradecer por aqueles que hoje fazem acontecer a continuidade dessa evangelização aqui nessa diocese de Carolina", destacou dom Gilberto Pastana.

Para o bispo diocesano, dom Francisco Lima, a festa culmina a valorização da evangelização no sul do estado do Maranhão. "A festa de São Pedro de Alcântara vem concretizar tudo aquilo que temos de evangelização nesse território e marca a história de nossa espiritualidade. por isso foi muito feliz ter celebrado essa data e não ter deixado passar em branco esse momento tão feliz e tão festivo na nossa vida", disse.


Sobre São Pedro de Alcântara, padroeiro do Brasil e da diocese de Carolina


São Pedro de Alcântara nasceu em Alcântara, na Espanha, em 1499, descendente de uma nobre família. Era um menino simples, orante e de bom comportamento. Estudou na universidade ainda novo, mas soube igualmente destacar-se no cultivo das virtudes cristãs. Ao obedecer ao Mestre, o casto e caridoso jovem entrou para a Ordem de São Francisco, embora seu pai quisesse para ele o Direito. 


São Pedro de Alcântara foi ordenado sacerdote e tornou-se modelo de perfeição monástica e ocupante de altos cargos, que administrou até chegar, com vinte anos, a superior do convento, e, mais tarde, eleito provincial da Ordem.


Conhecido, sem desejar, em toda a Europa, foi conselheiro do imperador Carlos V e do rei João III; além de amigo dos santos e diretor espiritual de Santa Teresa de Ávila. Esta atestou sobre ele depois da morte do santo: “Pedro viveu e morreu como um santo, e, por sua intercessão, conseguiu muitas graças de Deus”. Foi São Pedro quem obteve a autorização para que Santa Teresa fundasse, em Ávila, seu primeiro convento de carmelitas. 


São Pedro de Alcântara entrou no Céu com 63 anos, em 1562. Foi beatificado por Gregório XV em 1622; em 1669, canonizado por Clemente IX. No ano 1826, foi declarado Padroeiro do Brasil por solicitação de Dom Pedro I, que tinha o santo como devoção particular de sua família.  




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