No dia 21 de janeiro, a Igreja celebra a memória litúrgica de Santa Inês. No Regional Nordeste 5, a diocese de Viana realiza a festa em honra a Santa Inês, através da cidade que a tem como padroeira, a cidade de Santa Inês. Este ano, a festividade reuniu cerca de 4mil fiéis, segundo a organização.
Em Santa Inês, as festividades em honra a padroeira iniciaram no dia 12 de janeiro, com missas, carreatas e adoração ao Santíssimo Sacramento; e foram encerradas na terça-feira, 21 de janeiro, dia que é considerado feriado municipal.
Este ano, o lema escolhido foi "Alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na oração", extraído de Romanos 12, 12, em que a motivação principal foi trabalhar a virtude teologal da esperança.
O encerramento da festa foi marcado pela expressiva participação de cerca de 4mil fiéis, iniciando com a procissão, e em seguida a Santa Missa, que foi presidida pelo bispo diocesano, dom Evaldo Carvalho, CM. Padre Arlyson Ernesto, pároco da paróquia Santa Inês, destaca que o ponto alto da festa foi a procissão de encerramento e a missa da gratidão.
"Mas a Festa não teria graça sem a presença de cada um de vocês. Por isso, a cada visitante, cada paroquiano, cada doação, oferta e ajuda: nosso muito obrigado! É muito reconfortante ouvir das pessoas como é linda a nossa liturgia, como é linda a nossa Igreja, tudo isso é obra de Deus. Tenho maior orgulho do mundo em dizer que sou pároco da Igreja paroquial de Santa Inês. Esta Igreja é bem mais que um marco arquitetônico: nossa paróquia é casa convertida a Cristo, casa da promoção humana e social”, evidenciou padre Arlyson Ernesto.
Sobre Santa Inês
Santa Inês tinha cerca de 12 anos quando um pretendente se aproximou dela. Segundo a tradição, ele era filho do prefeito de Roma e estava encantado pela beleza física de Inês. Mas sua beleza principal é aquela que não passa: a comunhão com Deus.
De maneira secreta, ela tinha feito uma descoberta vocacional, era chamada a ser uma das virgens consagradas do Senhor, e ela fez este compromisso. O jovem não sabia [do compromisso de Inês] e, diante de tantas propostas, ela sempre dizia ‘não’. Até que ele denunciou Inês para as autoridades, porque, sob o império de Diocleciano, ser cristã era correr risco de vida.
Quem renunciasse a Jesus ficava com a própria vida; caso contrário, tornava-se mártir. Foi o que aconteceu com esta jovem de cerca de 12 ou 13 anos.
Santa Inês teve uma curta vida, mas doada somente a Deus.
Fotos: Pascom Santa Inês.
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