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Ariana Frós

Subsídio "Encontros" prepara a Igreja no Maranhão para a 14ª Romaria da Terra e das Águas



Nos dias 02 e 03 de agosto, o Regional Nordeste 5 da CNBB realiza sua 14ª Romaria da Terra e das Águas. Como preparativo para esta grande romaria, o Regional, através da equipe de articulação das Pastorais Sociais/Repam e coordenação da Romaria preparou o subsídio “Encontros”, afim de que a Igreja no Maranhão se reúna em pequenos grupos para refletir sobre o tema desta Romaria.


Ao todo, o subsídio contém sete encontros que enfatizam a temática central da romaria que é “Territórios livres das cercas, dos trilhos e do agronegócio”. Padre Rozivaldo Freitas e Irmão Nestor Deitos, ambos da diocese de Viana, foram responsáveis pela elaboração do terceiro encontro.


O encontro organizado por eles é um grito que manifesta a realidade dos problemas ambientais e das desigualdades sociais da região da Baixada, uma das mais pobres do estado do Maranhão.


“O Encontro sobre os territórios da baixada maranhense é um grito que manifesta, externa a realidade dos problemas ambientais e das desigualdades sociais da nossa região, uma das regiões mais pobres do nosso estado. No encontro nós também trazemos o testemunho do senhor flaviano, assassinato em 2010. O caso ganhou repercussão nacional na época, destacando a luta pela terra em muitos territórios brasileiros”, afirmou padre Rozivaldo.


De acordo com padre Rozivaldo, o maior objetivo da romaria é o de não deixar morrer a profecia. “É uma caminhada de fé, de esperança. Uma caminhada profética de realizar esse grito nos nossos dias de hoje”, disse.




A 14ª Romaria da Terra e das Águas do Maranhão acontece nos dias 02 e 03 de agosto. O percurso sairá do município de Santa Inês em direção ao município de Pindaré Mirim, em um trajeto com cerca de 9km, e toda a Igreja no Maranhão é convidada a participar.


Caso Flaviano

Flaviano Pinto Neto foi conduzido a uma emboscada e foi assassinado com 7 tiros de pistola 380, todos na cabeça em 30 de outubro de 2010 como consequência de sua luta pelo direito à terra da comunidade quilombola do Charco, no município de São Vicente de Férrer, na Baixada Maranhense.


Em 2018, durante julgamento de mais de 10 horas, o Tribunal do Júri do Maranhão, condenou a 18 anos de prisão em regime fechado Josué Sodré Saboia pelo assassinato do líder quilombola.

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